Novas participações no debate em curso:
- O Definhar da Religião, aqui mesmo no Penso, logo Sou Ateu
- No Fim Não Haverá Religião, no Croquete-Matinal
Ainda faltam dois dias para terminar o prazo. Venham lá essas participações.
Novas participações no debate em curso:
Ainda faltam dois dias para terminar o prazo. Venham lá essas participações.
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O debate interblogues em curso coloca a seguinte questão: “Será a Religião Eterna e Inevitável?”. Fica aqui a minha resposta.
As diversas religiões, ou melhor, as diversas formas de religião (mitos, lendas, crenças, religiões modernas, etc…) têm cumprido diversos papéis nas sociedades onde se desenvolvem. Desde as tentativas toscas e compreensivelmente limitadas de explicar o mundo que nos rodeia até à cimentação e organização de grupos sociais, são muitos os que só encontram vantagens nestes processos religiosos para o desenvolvimento social. Continue reading
Já temos participantes no Debate Interblogues em curso “Será a Religião Eterna e Inevitável?”.
Assim que existam mais participações será feita a actualização. Obrigado a todos.
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Dá-se aqui início a mais um debate interblogues, desta vez sujeito ao tema “Será a Religião Eterna e Inevitável?”.
As regras são as mesmas utilizadas no primeiro debate e podem ser consultadas aqui.
Neste debate podem ser abordados diversos aspectos da religiosidade, tais como as condicionantes biológicas para a religião, a religião como factor de humanidade, as vantagens/desvantagens da religião na evolução das sociedades, a divulgação científica como factor de desmistificação, etc.
Data limite de participação: 22 de Junho de 2007.
Mãos à obra e bons artigos.
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Após uma semana da data final de participação no primeiro debate interblogues, cujo tema foi “Será o Agnosticismo mais Racional que o Ateísmo?â€, chegou a hora de fazer um balanço sobre o mesmo.
O debate teve 10 participantes (ver barra lateral direita) e suscitou intensas discussões em algumas das respectivas caixas de comentários, nomeadamente no Que Treta!, no Pugnacitas e no Diário Ateísta.
De um modo geral, a minha interpretação é que, à excepção do Tiny Aleph, a maioria dos participantes tende a considerar o ateísmo como sendo mais racional que o agnosticismo. Racional no sentido em que reflecte com maior precisão a confiança depositada nas evidências do mundo que nos rodeia. É comum à maioria das participações o questionar do agnosticismo quanto ao seu valor prático. Embora epistemologicamente correcto, o princípio da dúvida ou da inquestionabilidade pode-se aplicar a todo o conhecimento, horizontalmente, que envolva definições infalseáveis. E isso acaba por não ser correcto do ponto de vista prático ao abrir as portas a todos os conceitos que careçam de qualquer evidência.
Esta questão – de um certo exacerbamento céptico – é tão mais escandalosa quando, também na prática, aqueles que são agnósticos em relação a qualquer deus ou deuses, deixam de o ser em relação ao Pai Natal, aos deuses da antiguidade ou a unicórnios cor-de-rosa!
Agradeço a todos os participantes o tempo dedicado a este debate. Já tenho mais um tema na forja que anunciarei brevemente. Espero contar com todos vós para mais um debate.
Por lapso não inclui na listagem dos artigos participantes no debate o artigo do João Vasco no Diário Ateísta. Fica aqui a ressalva com o merecido pedido de desculpas ao João.
João Vasco no Diário Ateísta: Agnóstico Forte e Ateu Explícito
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Terminou já o prazo para a participação no primeiro debate interblogues. A última participação foi a seguinte:
Pugnacitas: Elemental, meu caro Watson
A minha sugestão agora é que leiam as diversas participações e comentem sobre elas através de um novo artigo nos vossos blogues.
Assim, a lista completa de participações é a seguinte:
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A apenas dois dias da data final para a entrada de textos para o primeiro debate interblogues, continuam a chegar participações:
Croquete Matinal: Agnósticos, ateus e religiões
Para saberes como participar consulta estas indicações.
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Admito que há alturas em que me sinto mais incomodado com o agnosticismo que com alguns tipos de crenças. Já aqui escrevi sobre agnosticismo e penso que ficou bem patente a minha posição em relação à indiferença cúmplice dos agnósticos. Entendo mais facilmente, por exemplo, um panteísta que um agnóstico. Recordo-me ainda quando no antigo fórum do ateísmo.net (Diário Ateísta) se discutia a criação de uma associação e se questionava a inclusão ou não de agnósticos. Por mim, nunca fui favorável a essas misturas!
Quando me lembrei de promover este debate interblogues a distinção entre agnósticos e ateus pareceu-me um tema óbvio para dar o pontapé de saída. Esta é a minha participação no debate e gostaria de começar com uma fantasia.
Imaginem que, numa pequena cidade, um grupo considerável de pessoas estava crente que o Sol se extinguiria dentro de duas semanas, a uma quarta-feira, pelas 16h43.
Não existia nenhuma evidência para tal crença mas a convicção de alguns neste delírio era tão convincente que arrastava uma percentagem significativa dos habitantes dessa cidade.
Para além dos crentes, existiam outros dois grupos de pessoas: os que achavam que a ideia era um disparate, uma vez que não havia qualquer suporte cientifico para temer tal catástrofe, e os que achavam que quer fosse verdade ou não era irrelevante uma vez que, em qualquer dos casos, não tinham ao seu alcance qualquer forma de alterar o destino da nossa estrela.
Com a aproximação da data prevista para a extinção do Sol, o grupo crente começa a viver em função dessa fatalidade, tentando impor rituais para contrariar o destino anunciado. Outros, mais radicais, cientes de que qualquer ritual seria uma perda de tempo, tentam gozar os últimos dias isentos de quaisquer regras de convívio social, recorrendo a violações, roubos e homicídios.
Os que achavam que esta ideia do Sol se extinguir não passava de um disparate opunham-se e preveniam contra a loucura e insanidade dos crentes. O outro grupo, limitava-se a observar, expectante, o desenrolar dos acontecimentos.
Esta história demonstra bem a atitude diferente de crentes, agnósticos e ateus em relação à realidade. Enquanto que os ateus se manifestam por considerarem que não existem quaisquer evidências que justifique qualquer crença num qualquer deus ou divindade, os agnósticos procuram o refúgio na ignorância – por entenderem ser impossível uma resposta à questão divina — ou no desinteresse – por acharem que qualquer resposta é insignificante para as suas vidas.
Assim, o que aparentemente poderia parecer a atitude mais racional, não passa, isso sim, de uma forma envergonhada de desistir da procura da verdade ou de uma presunção de que essa mesma verdade seria inconsequente no entendimento do Homem e do mundo. Como é possível pensar que não seria determinante para a humanidade provar a existência ou inexistência de um ou mais deuses?
Ilusoriamente racional, o agnosticismo não passa de um entrave ao conhecimento. Tivesse a humanidade ao longo dos séculos confiado tão pouco na sua capacidade de descobrir e de saber e a roda nunca teria sido inventada. Tivesse a humanidade nos séculos mais recentes achado que determinadas questões não eram importantes e a esperança de vida não teria mais que duplicado nesse período.
Eu entendo que o agnosticismo pode ser muito mais apaziguador, conciliador ou democrático que o ateísmo. Só que a verdade não se define por maiorias! Racionalidade é procurar encontrar a Verdade. Racionalidade é procurar as explicações, justificações e a compreensão do mundo que nos rodeia. Tudo o resto ou é delírio ou pura indiferença.
Infelizmente, não me tem sobrado muito tempo para escrever outros posts que não sejam sobre o debate interblogues em curso. Por um lado é positivo, significa que a adesão ao conceito está a ser favorável. Por outro lado, ao concentrar o meu escasso tempo nesta iniciativa, tentando assegurar-me de que tudo corre bem, tenho deixado alguns outros artigos para trás. Aqui ficam as mais recentes participações:
Narkus: Ceticismo em debate:agnosticismo x ateísmo
Metalingua: O deus do ateísmo prático
Para saberes como participar consulta estas indicações.
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