Após uma semana da data final de participação no primeiro debate interblogues, cujo tema foi “Será o Agnosticismo mais Racional que o Ateísmo?â€, chegou a hora de fazer um balanço sobre o mesmo.
O debate teve 10 participantes (ver barra lateral direita) e suscitou intensas discussões em algumas das respectivas caixas de comentários, nomeadamente no Que Treta!, no Pugnacitas e no Diário Ateísta.
De um modo geral, a minha interpretação é que, à excepção do Tiny Aleph, a maioria dos participantes tende a considerar o ateísmo como sendo mais racional que o agnosticismo. Racional no sentido em que reflecte com maior precisão a confiança depositada nas evidências do mundo que nos rodeia. É comum à maioria das participações o questionar do agnosticismo quanto ao seu valor prático. Embora epistemologicamente correcto, o princípio da dúvida ou da inquestionabilidade pode-se aplicar a todo o conhecimento, horizontalmente, que envolva definições infalseáveis. E isso acaba por não ser correcto do ponto de vista prático ao abrir as portas a todos os conceitos que careçam de qualquer evidência.
Esta questão – de um certo exacerbamento céptico – é tão mais escandalosa quando, também na prática, aqueles que são agnósticos em relação a qualquer deus ou deuses, deixam de o ser em relação ao Pai Natal, aos deuses da antiguidade ou a unicórnios cor-de-rosa!
Agradeço a todos os participantes o tempo dedicado a este debate. Já tenho mais um tema na forja que anunciarei brevemente. Espero contar com todos vós para mais um debate.